… e foi uma gritaria e tanto até que conseguiram sair pelos fundos. Enquanto isso, o delegado se deparou com dois leões dentro de uma jaula e lhes disse: ” -Não adianta disfarçar não, que safado eu conheço até pelo cheiro,vou lhes prender. Mas antes vou lambuzá-los com aquela roupa que vocês sujaram lá na pensão.” Depois de xingar bastante os leões, pegou a roupa cagada e dizia que iria passar no rosto deles. Então o delegado pegou uma marreta que estava ao lado, começou a bater no cadeado quebrando-o imediatamente e quando já estava abrindo o portão, foi salvo pelo dono do circo, que aos berros e no maior desespero, conseguiu salvá-lo e mostrar que aqueles, eram leões de verdade.
Joãozinho foge mais uma vez.
Passado algum tempo, os dois chegaram numa cidadezinha e escolheram o melhor hotel do lugar para se hospedarem. Depois de um mês, o dono do hotel perguntou pelo dinheiro da estadia. Joãozinho falou que estava trabalhando mas que ainda não havia recebido e que assim que o recebesse, logo o pagaria. No segundo mês ele falou a mesma coisa e no terceiro mês, disse que havia recebido mas não o iria pagar, porque havia muito tempo que não pegava uma mulher e que o dinheiro que tinha, era para pagar as putas. O dono do hotel ficou atônito com aquela afirmação. O segurança do hotel (um negão de dois metros de altura e faixa preta de karatê) morava sozinho no oitavo andar. Ao lembrar-se dele, o dono do hotel decidiu se vingar. Foi aà que ele teve uma idéia: convenceu Joãozinho a ir até o oitavo andar no apartamento 8 que lá havia um negão homossexual. ” – Você pode pegar ele e não precisa gastar mais o seu dinheiro.” – disse o dono do hotel. Joãozinho topou logo de cara e subiu para o oitavo andar. Nesse Ãnterim, o dono do hotel sabendo que o negão era tarado por viado disse que havia mandado um aà pra ele, nessa hora o negão ficou todo contente. Quando Joãozinho bateu na porta, o negão mandou que ele entrasse, em seguida começou um grande barulho, um quebra-quebra danado, era vidro que voava, fumaça que saia por todos os lados, isso durou umas duas horas. Depois da confusão, Joãozinho passou pela recepção e chamou seu colega Curió, dizendo: ” – Vamos embora, porque aqui não fico nem mais um minuto sequer”. O dono do hotel, pra tirar uma com ele, perguntou: ” – O que foi que aconteceu lá em cima ?”
“O negão não queria dá não ó!!” respondeu Joãozinho. Até hoje, ninguém sabe quem comeu quem.
Joãozinho e Curió partiram novamente sem destino, mais para fugir do delegado, que não lhes dava folga. Um dia, eles estavam sentados no banco da praça de uma cidadezinha do interior, quando de repente olharam para o lado e reconheceram o dono da pousada. Joãozinho foi logo perguntando por aquele bêbado, na qual Joãozinho havia trocado as calças cagadas com ele e o dono da pousada lhe disse que aquele bêbado havia morrido doido, de tanto pensar como ele havia cagado nas calças sem sujar a cueca!? Nessa mesma hora o delegado chegou e prendeu os dois. Curió passou pouco tempo na cadeia e logo foi posto em liberdade. Joãozinho teve que cumprir o restante da pena. Até que, passado mais alguns anos, finalmente havia chegado o dia da sua liberdade. Veio repórter do mundo inteiro, saber o que estava escrito naquele papelzinho. Até mesmo o Papa viera. Prepararam um lugar bem alto, para que ele pudesse mostrar para o mundo inteiro, o conteúdo do papelzinho. Joãozinho subiu numa torre, puxou o papelzinho do bolso, abriu para que todo mundo pudesse ler. O que será que estaria escrito naquele papelzinho? Porque Joãozinho havia ficado tantos anos preso? O que será que havia de tão errado e assombroso naquele papel, que fez com que ele ficasse preso por tantos anos? Então, no momento em que Joãozinho estava com o papel nas suas mãos para lê-lo, veio um vento muito forte e levou o papelzinho embora.
E até hoje, ninguém sabe o que estava escrito ali…..
FIM