… Enquanto isso, na casa dos pais de André, a tristeza se instaurou por toda a casa, pois a única plantinha viva, a de André, de repente morreu, anunciando a morte do filho querido.
Mas André não havia morrido, o que aconteceu foi que, devido ao fato da morte ter sido tão certo, o perigo foi tão grande que a plantinha se enganou.
Quando André foi jogado no lago, no meio da queda, ele esfregou o amuleto que andava sempre junto com ele e pediu para se transformar numa formiga e o seu pedido foi aceito. (Para entender isso, vamos voltar um pouco lá no capÃtulo 20, num trecho que diz: “… A rainha das formigas deu a André, um amuleto que iria ajudá-lo no futuro, caso André precisasse. Era só esfregar o amuleto e fazer o pedido.”) Mas ao nadar para a margem do rio, veio um pequeno peixe que o engoliu, e em seguida, o pequeno peixe foi engolido por outro maior, que também foi engolido por outro ainda maior, que por último, foi engolido por uma grande cobra do mar.
Depois de três dias, o efeito da formiga acabou e André voltou a ser gente, mas ele continuava na barriga da cobra, á espera da cobra evacuar e assim ele poder sair. Mas a cobra parecia que estava com o intestino preso, pois após um mês, André continuava ali dentro do estômago da cobra.
André já não aguentava mais aquela situação. Pois durante o trajeto da cobra, havia momentos de turbulências, devido ás brigas pela sobrevivência. Havia também o problema do frio, quando ela passava pelas águas geladas. Mas finalmente, após esse longo perÃodo de sofrimento, chegou o momento tão esperado por André. Finalmente a cobra evacuou e André estava livre. Mas como livre, se ele estava em alto-mar, em águas enfestadas por tubarões?… CONTINUA